Pandemia e saúde mental: veja ações do Mater neste período

O Colégio se adaptou ao ensino remoto mantendo a conexão professor-aluno

Incertezas, estresse e ansiedade, esses são alguns sentimentos comuns para grande parte dos alunos e, em especial, os vestibulandos. No entanto, com a crise gerada pelo coronavírus, o cenário se agravou. Além do medo da própria doença e do cenário econômico, houve alterações de cronograma dos vestibulares.

E ainda os jovens se viram não só impedidos de sair com amigos e fazer diversas atividades de sociabilização, mas também perderam a convivência com os colegas dentro da sala de aula e o contato presencial com os professores.

Por isso, o Colégio Mater Amabilis tomou algumas medidas para apoiar seus alunos:

Ensino das habilidades socioemocionais

O Mater deu continuidade à disciplina de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, o Programa Semente. Nele são trabalhados cinco domínios: autoconhecimento, autocontrole, habilidades sociais, responsabilidade e empatia.

Fernanda Morais, que ministra as aulas do Programa Semente na escola, explica: “Não podemos negar nenhuma emoção e o medo é normal nessa situação. É por meio dele que vamos nos prevenir e criar estratégias para enfrentar a realidade”.

A professora dá conselhos também para controlar a ansiedade, já que o período é de muita incerteza: “É importante nos restringirmos àquilo que já sabemos ao invés de criarmos cenários catastróficos na cabeça. Devemos focar a mente onde o corpo está para não sermos capturados pela ansiedade”.

Contato com os professores

“O nosso desafio foi migrar toda a estrutura que o aluno tem – contato com os professores, plantão de dúvidas e aulas – para o online. E aparentemente fizemos isso com muito sucesso”, diz o coordenador do Ensino Médio, Anderson Weber. Ele ainda ressalta que o aparato tecnológico já utilizado na escola foi fundamental para agilizar o processo neste momento emergencial.

As aulas foram ministradas por meio de videoaulas – gravadas pelos professores em suas próprias casas – e os docentes também tiveram de enviar materiais para leituras e exercícios. Essa estrutura fez com que os alunos e familiares ficassem tranquilos, já que todo o conteúdo programático seguiu seu curso normalmente, sem prejuízo na aprendizagem.

Já no que se refere ao contato de alunos com professores, houve o recurso de chat e chamadas de vídeo, feitas individualmente ou com toda a sala de aula. Além disso, para os terceiros anos, o plantão de dúvidas teve um horário estendido, a fim de suprir a demanda de questionamentos e oferecer um suporte maior aos estudantes.

Orientação para estudo remoto

Estudar dentro de casa exige disciplina e, para ajudar os estudantes, o Colégio orientou os alunos para que criassem uma rotina de estudos, estabelecessem um cronograma e a fizessem intervalos regulares.

Os vestibulandos também continuaram tendo a mesma estrutura da escola no que se refere aos profissionais para apoio, são eles: orientador de estudos, que ajuda o aluno a estabelecer método, horário e rotina de estudo; orientador pedagógico, profissional que faz a mediação entre os professores e alunos quando necessário e organiza o conteúdo programático; e o orientador profissional, que irá auxiliar na escolha do curso a prestar e o tipo de carreira mais compatível com os interesses de cada um.

Ao longo de todo o ano, o Colégio tomou essas medidas para dar o máximo de suporte aos estudantes, a intenção é que eles sempre se sintam confortáveis para procurar professores, coordenadores e orientadores quando desejarem.  “O Mater é muito acolhedor, por isso o aluno vai encontrar apoio cognitivo e emocional. Todos os professores estão comprometidos com a saúde mental dos estudantes”, salienta ainda Fernanda Morais.

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