Durante a quarentena, vestibulandos devem se organizar e manter rotina de estudos

Material de cursinho, videoaulas e contato com professores para esclarecimento de dúvidas ajudam estudantes do Mater Amabilis a continuarem focados na preparação para as provas

Se viver com as angústias e as incertezas impostas pelo isolamento social e a pandemia do novo coronavírus já significa uma grande dificuldade para todos, a situação pode ser ainda mais desafiadora para os vestibulandos, que normalmente já enfrentam uma fase de muita tensão. Nesse momento, a dica é não gastar energia com pensamentos negativos, se focar no estudo e se organizar da melhor maneira para dar continuidade à preparação.

“O grande truque é estabelecer uma rotina. É unânime a ideia que essa organização ajuda a produzir mais e de forma mais efetiva”, afirma Fernanda Morais Silva, professora de educação socioemocional do Colégio Mater Amabilis.

Ela explica que os alunos do Ensino Médio — incluindo os do 3º ano que se centram na preparação para os vestibulares e Enem — têm bastante autonomia para se organizarem. As videoaulas de cada disciplina são gravadas e ficam disponíveis numa plataforma digital, de modo que os estudantes podem vê-las no horário e na ordem que quiserem. “Confiamos que cada aluno vai assumir a responsabilidade de montar o seu horário e cronograma de estudo que funcione e seja factível”.

A orientação é assistir as aulas e fazer as tarefas, estabelecer horários de estudo com intervalos e, no tempo livre, treinar com as provas de vestibulares anteriores. A professora diz que o estudo não pode parar: “Os alunos têm o material e a estrutura das videoaulas, podem tirar as dúvidas com os professores e acreditamos que eles tenham maturidade para se organizarem e seguirem a rotina de estudos”, observa Fernanda.

Para controlar a ansiedade, de acordo com ela, é importante que os estudantes tenham em mente que não ficaremos em quarentena para sempre e que as aulas vão voltar. “Nessas horas, é preciso ter autocontrole, sabedoria para aceitar o que está acontecendo e não se sentir injustiçado pelo universo”, diz. “Então, não vamos gastar energia com a frustração, mas sim estabelecer uma rotina e um plano de estudo que sejam possíveis nessas condições”, completa a educadora.

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