Em homenagem aos 50 anos do Mater, ex-aluno inicia série de vídeos comemorativos

Rodrigo Pereira Teixeira, de 32 anos, que trabalha com assessoria política e hoje mora no Canadá, conta como o período em que estudou na escola marcou sua vida

Para comemorar as cinco décadas de existência que completa em 2019, o Colégio Mater Amabilis está promovendo uma série de ações. Uma delas é a campanha que incentiva alunos, ex-alunos, professores e familiares a postarem com a hashtag #Mater50, falando sobre suas experiências com a escola. O jornalista Rodrigo Pereira Teixeira, de 32 anos, aluno da turma de 2004, inaugurou o primeiro vídeo de uma série. “Não tem um dia sequer que eu não use o que aprendi aí”, diz ele no início da gravação.

Atualmente morando em Ottawa, no Canadá, para onde se mudou em 2014, Rodrigo conta que, no ano passado, acordou um dia com saudade do colégio e sentiu uma enorme gratidão por tudo o que viveu e aprendeu lá. Pediu então para uma amiga o e-mail da Tia Dília e lhe enviou uma carta de agradecimento. “Mandei e, uns três meses depois, o colégio entrou em contato comigo, dizendo que minha cartinha tinha rodado a escola toda e me convidando para gravar o vídeo”, diz o ex-aluno, que hoje trabalha com marketing digital com foco em comunicação política e eleitoral.

Teixeira lembra que sempre teve uma vida escolar conturbada. Ele ingressou no Mater na terceira série (atual quarto ano) do Ensino Fundamental, após reprovar a segunda série em outro colégio. “Encontrei o apoio que eu precisava, a sensibilidade da Tia Dília e de toda a equipe em me acolher e tentar resolver as dificuldades, e nunca mais reprovei”, diz. “Mas é bom dizer que nunca tive uma performance ótima, nunca fui um aluno exemplar. Eu era bom em humanas – português, inglês, história, geografia, ética e cidadania -, mas em física, matemática, eu passava na última chamada”, recorda.

“Muita gente pensa no Mater pela ótica do desempenho, como uma escola que coloca muitos alunos em boas faculdades e universidades. Claro que ela é ótima nisso, mas quero destacar que ela me passou também outros valores, principalmente o cuidado com a pessoa, o lado humano. E isso eu levo sempre comigo, para a minha vida”, diz.

Entre as principais lembranças que ele guarda são dos professores; um deles de história, “que tinha um conhecimento excelente e dava a aula de forma muito interessante, fazendo uma narrativa envolvente” e, o outro, de ética e cidadania que focava em trabalhos sociais em asilos; e as aulas de laboratório de ciências, com a diversidade de experimentos que fazia. “Sempre fui curioso, eu gostava de ver as coisas acontecendo na prática, ajudava no aprendizado. Conseguia aplicar os conceitos que via no laboratório nas provas”, afirma.

A escola, assim, é a base para construir o futuro: “Eu me formei, moro no exterior, tenho uma família maravilhosa, tenho minha empresa. Trilhei um bom caminho e acho que tudo isso devo ao Mater também”, finaliza Teixeira.

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